PINK FLOYD: BATERISTA COMENTA SOBRE MENSAGEM SUBLIMINAR EM "THE WALL"

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A velha estória de mensagens subliminares nos discos de rock parece não ter fim: Nick Mason, o célebre baterista do Pink Floyd disse em entrevista que no histórico álbum The Wall havia uma mensagem subliminar.

Aproveitando a histeria dos fãs, ávidos em descobrir mensagens secretas nos discos (Beatles e Judas Priest são alguns dos exemplos), os membros do Pink Floyd resolveram aproveitar o ensejo e dar seu toque de mistério nas sessões de gravação:

“Na época, as pessoas sempre estavam a procura de mensagens nos álbuns! Então pensamos “Bom, vamos criar uma!”, disse Mason, explicando que, ao rodar o disco no sentido contrário, surge a irônica mensagem: “Parabéns! Você acabou de descobrir a mensagem secreta!”.

Questionado se ainda havia algo obscuro na mensagem, Mason não titubeou: “É completamente sem sentido!”

ROGER WATERS: "ÇA IRA" REVELA PRIMOR EM PRODUÇÃO 100% BRASILEIRA

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[embedvideo id=”blqnvYWON7Q” website=”youtube”]As apresentações da ópera Ça Ira em São Paulo, a primeira da brilhante carreira de Roger Waters, mostraram em sua profundidade que o Brasil sempre estará pronto para as grandes óperas.

Baseada no libreto de Étienne e Nadine Roda-Gil , esta não foi a primeira vez em que Ça Ira brilhou em palcos brasileiros: no Festival Amazonas de Ópera em 2008, o público assistiu ao espetáculo com uma roupagem bem diferente da atual, seguindo à risca o roteiro de Roger.

A montagem apresentada no Theatro Municipal de São Paulo transportou a ópera com mais objetividade aos dias de hoje, tendo o narrador, o excelente Leonardo Neiva em uma biblioteca e os atores e cantores vivendo a loucura imaginária em um sanatório, no audacioso trabalho realizado pelo diretor André Heller-Lopes.

Importante ressaltar que Lika Geribello, idealizadora do projeto e que também assina a coordenação da produção, com uma habilidade ímpar, trouxe a referida ópera ao Brasil por duas vezes.

As músicas, todas compostas por Waters e que nas mãos do grande maestro Rick Wentworth que também assina direção musical do espetáculo, criou a perfeita conexão entre os atos impressos na ópera com uma ambientação musical impecável.

No palco, sopranos, barítonos e tenores, de grande talento, bradaram, questionaram e vivenciaram os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade em um cenário inspirado no artista plástico Artur Bispo do Rosário (1909-1989).

Foto:  Manuela Scarpa / Rio News

Foto: Manuela Scarpa / Rio News

Coube a Renato Theobaldo e Beto Rolnik desenvolver a estética ideal dos designs. A iluminação dirigida por Fabio Retti e os figurinos de Rosa Magalhães contribuiram para uma belíssima fotografia. O público, que compareceu em massa nos quatro dias de apresentação, pareciam deslumbrados a cada momento, apreciando cada detalhe daquela mensagem que, segundo Waters, é muito clara: “Liberdade e Razão vivem!”.

As cenas que ilustram a entrevista coletiva de Roger Waters abaixo, são de uma apresentação na Ucrânia.

Confira abaixo a ficha técnica da equipe:

Direção Musical e Regência: Rick Wentworth Direção: Andre Heller-Lopes Cenografia: Renato Theobaldo Figurino: Rosa Magalhães Iluminação: Fabio Retti Visagista: Anderson Bueno Direção de Movimento: Luiz Fernando Bongiovanni Maestro assistente: Luiz Gustavo Petri Efeitos sonoros: Miguel Briamonte

Idealização do Projeto e Coordenação de Produção: Lika Geribello Direção de Produção: Cristiane Rossetto

Elenco: Lina Mendes, soprano Gabriella Pace, soprano Keila de Moraes, mezzo soprano Marcos Paulo, tenor Giovanni Tristacci, tenor David Marcondes, barítono Leonardo Neiva, barítono Eduardo Amir, barítono Leonardo Pace, barítono.