AL GREEN: COLETÂNEA DE 1975 É RELANÇADA NO BRASIL

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A  gravadora Deck traz de volta às prateleiras, o álbum Al Green – Greatest Hits, lançado originalmente em 1975 pela HI Records.

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Composto por 10 dos maiores sucessos do célebre artista, o disco traz faixas como I’m Still in Love with You, You Ought to Be with Me, Let’s Get Married, e o megahit Let’s Stay Together.

Al Green é um dos maiores expoentes da soul music e R&B na história da música. Ele foi eleito como um dos 100 maiores artistas de todos os tempos pela revista Rolling Stone, ocupando a 66° posição.

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RUSH: ÁLBUM DE ESTRÉIA COMPLETA 40 ANOS COM EDIÇÃO DELUXE

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Com informações da Universal Music Enterprises, Londres

Em março de 1974, a banda canadense Rush lançou seu álbum de estréia de forma independente pela Moon Records e se esgotou rapidamente das primeiras 3500 cópias. Após isso, em 1977, a referida gravadora passou a se chamar Anthem Records e se tornou o selo principal da banda.

Rush

Para marcar os 40 anos de carreira de uma das maiores bandas da história do rock, a Universal Music Enterprises anunciou o lançamento especial do álbum com uma versão em vinil relembrando a época da Moon Records (pré-Mercury Recors). O projeto faz parte da Universal reDISCoverd Vinyl Series.

O vinil de 200g de excelente qualidade foi gravado sem perder as propriedades da gravação original analógica com o processo DMM no lendário estúdio Abbey Road em Londres.

Com um estilo único e sonoridade ímpar, o Rush continuou a evoluir e transportar o rock em novos territórios, conquistou milhares de fãs ao longo dos anos. Em 2013, o Rush foi reconhecido pelo seu impacto e influência imensurável no rock e foram introduzidos no Hall da Fama do Rock And Roll em 2013.

Saiba mais sobre o álbum clicando aqui

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LEA MICHELE – LOUDER

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Louder, o primeiro álbum da protagonista da série Glee, Lea Michelle, chega ao Brasil.

No papel da estudante Rachel Berry, Lea recebeu três prêmios People’s Choice Awards, duas indicações ao Globo de Ouro e uma ao Emmy. Agora, a atriz e cantora chega forte no mercado e é uma grande aposta da Sony Music Brasil para este ano.

Merecem destaques as faixas Cannonball, com batidas crescentes e mensagem de esperança; On My Way, um pop rock que fala sobre relacionamentos; Battlefield, além das duas canções compostas em homenagem ao seu ex namorado – o ator Cory Monteith, encontrado morto ano passado – You’ re Mine e If You Say So, que conta uma conversa telefônica que o casal, momentos antes da morte de Cory.

Sting revisita sua trajetória em "The Last Ship"

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Dez anos se passaram e um desejo profundo de rever a história de uma vida inteira se transformou na mais recente inspiração do célebre músico britânico Sting!

Estou falando de seu décimo-primeiro álbum de estúdio, entitulado The Last Ship, recentemente lançado pela Universal Music Brasil, depois de experimentar releituras de seus grandes sucessos durante os quatro anos em que esteve na na maior gravadora de música clássica do mundo, a Deutsche Grammophon.

O azul é predominante no encarte do álbum que apresenta a figura gigante de um navio, pronto para desbravar o mar e dar sentido figurativo ao que chamamos de liberdade, a suntuosa analogia que representou a carreira de um dos maiores músicos britânicos da história.

“Na infãncia e na adolescência, de certa forma, eu quase ensaiei para esse tipo de vida. Eu não sentia que nenhum lugar fosse realmente o meu lugar. Sempre tive a sensação de que tinha que viajar, que havia lugares para ir. Eu nasci numa rua onde havia um navio-tanque enorme, era um estaleiro. Construíam os maiores navios do mundo lá. Passavam nove meses do ano construindo o corpo gigantesco do navio sobre as casas. Depois colocavam o navio no rio e ele iria navegar pelo mundo afora, para nunca mais voltar ao porto. Esse é o tipo de símbolo da minha vida.”, disse Sting durante uma entrevista em 1985.

Album STING

Algumas canções de The Last Ship são verdadeiras narrativas como acontece em The Night The Pugilist Learned How To Dance e Ballad of The Great Eastern que utilizou de seus recursos vocais para representar de forma fidedígna as impressões que teve ao reencontrar os locais por onde viveu, naquela época sob os efeitos sentimentais de uma europa pós-guerra.

A concepção do disco não foi um processo tão agradável. O resultado pressupõe sensíveis introspecções do autor:

“Gravar um disco sempre envolve uma certa quantidade de procura da alma e me conduziiu a lugares que eu teria preferido não revisitar: a infância confusa, a paisagem industrial surreal da cidade, o estaleiro. Eu nasci e cresci ali, sobreviventes, culpa, ressentimentos, a ira dormente e uma nostalgia paradoxal do passado, embora dolorosa, mas ainda assim atraente”

Não espere um Sting mergulhado em novas aventuras do universo rock. Não é o caso! Os violões bem elaborados e amenos e os arranjos de violinos como em August Winds soam como a melhor ambientação e atendem o apelo de dramaticidade sugerida. Tudo isso graças ao meticuloso e excelente trabalho do produtor Rob Mathies.

As canções I Love Her But She Loves Someone Else, So To Speak (com participação da cantora Becky Unthank), Sky Hooks and Tartan Paint (com participação de Brian Johnson do AC/DC) e a canção-título, são os pontos altos de um álbum que aponta para um novo ciclo da carreira Sting, norteada de idas e vindas de seu interior, com a luz incessante de novos rumos musicais.

Setlist:

The Last Ship
Dead Man´s Boots
And Yet
August Winds
Language Of Birds
Practical Arrangement
The Night The Pugilist Learned How To Dance
Ballad Of The Great Eastern
What Have We Got? (com Jimmy Nail)
I Love Her but She Loves Someone Else
So To Speak (com Becky Unthank)
The Last Ship (Reprise)
Shipyard
It´s Not The Same Moon
Hadaway
Sky Hooks And Tartan Paint (com Brian Johnson)
Show Some Respect

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Mumuzinho – Ao Vivo

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Mumuzinho chegou para fazer barulho no samba e estamos conversados!

O carioca Marcio da Costa Batista veio das artes cências: fez parte do Grupo Teatral Nós do Morro, construiu sua trajetória artística no cinema e na tv.

Cidade de Deus, Cidade dos Homens e Tropa de Elite são alguns dos grandes trabalhos onde ele deixou sua marca

Mas o samba também era o céu no limite de sua promissora carreira

O seu mais novo álbum ao vivo Mumuzinho Ao Vivo, lançado pela Universal Music Brasil traz o resultado de todos os caminhos que ele percorreu até aqui: uniu a genuinidade do samba ao ar da graça peculiar de suas performances.

Mumuzinho

O disco traz 15 faixas, 12 delas de cunho romântico, com excelente orquestração e a sua voz  traz aquela alegria que o samba sempre convida.

Várias personalidades são citadas neste álbum, como na faixa Caozeiro: “sobra” para todos, desde Zeca Pagodinho a Eike Batista, mas assinalados com menção honrosa.

Mumuzinho recebe no palco outros grandes nomes da nossa música popular como Arlindo Cruz, Alexandre PiresPéricles a quem reverencia como o Rei da Voz.

Um convite irrecusável a renovação do samba com aquele sorriso!

E estamos convidados!

Setlist:

Estonteante
Preliminares
Fala
Antiga Escritura (com Péricles)
Curto-Circuito
Utopia
Combinado
Ficar Pra Quê?
Chega (com Alexandre Pires)
Já Faz Tempo
Choque de Ordem
Tá Frio Lá Fora
Caozeiro (com Arlindo Cruz)
Ministério da Saúde
A Voz do Meu Samba

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JAMIE CULLUM – MOMENTUM

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O sexto álbum de Jamie Cullum traz doze canções que transitam nos mais variados gêneros sem se desviar da proposta musical do artista. Do pop ao jazz com profundas doses de R&B, tudo se encaixa perfeitamente em Momentum, título mais do que sugestivo,  pois o que se apresenta é uma coletânea de narrativas.

Cullum mostra-se cada vez mais primoroso quando o assunto é arranjo: inserções de efeitos eletrônicos em The Same Things e Love For Sale (esta escrita pelo lendário Cole Porter e Rodney Smith) ganharam um toque especial em suas atmosferas. Esta última ainda contou com a participação do rapper Roots Manuva.

OPB Jamie Cullum

As faixas You´re Not The Only One, Anyway, Take Me Out (Of Myself) e Get A Hold Of Yourself figuram como os pontos altos do disco. Mas a belíssima Save Your Soul tem tudo para ser o grande single deste álbum: escrita em parceria com o seu irmão mais velho, Ben, que ele considera sua maior influência musical, mostra a habilidade nata de Jamie em imprimir emoção quando elabora canções românticas. Para mim, esta é a melhor faixa deste álbum e, certamente, uma das mais belas de sua carreira.

Momentum é um álbum que merece muitas audições e será a trilha sonora da vida de muita gente.

Setlist:

The Same Things
Edge Of Something
Everything You Didn´t Do
When Get Famous
Love For Sale
Puere Imagination
Anyway
Sad Sad World
Take Me Out (Of Myself)
Save Your Soul
Get A Hold Of Yourself
You´re Not The Only One

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Jake Bugg

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O jovem cantor e compositor britânico Jake Bugg lançou no final de 2012 seu álbum-début homônimo que surge como uma grande surpresa no mercado para este ano e que já conquistou um Disco de Platina no Reino Unido.

Bugg compôs todas as 14 canções, sendo 7 em colaboração com Lain Archer, uma com Matt Prime e outra com Crispin Hunt. Nas quatro restantes, ele escreveu e compôs, o que deixa claro o intuito do artista em deixar sua marca, algo imprenscindível para quem quer mostrar sua personalidade musical.

Jake Bugg album

Certamente, a voz de Bugg vai impressionar na primeira audição e seu estilo e vai trazer à recordação, nomes como Johnny Cash, Oasis, Beatles ou até mesmo Bob Dylan. Este último ele prefere ponderar: “Bob Dylan é legal, você sabe, ele é ótimo, mas ele não é uma grande influência”, disse certa vez ao jornal The Telegraph. Mas quando você ouvir a primeira faixa Lightning Bolt você vai questionar: será?

A originalidade de Jake Bugg está estampada em cada faixa de seu primeiro disco. Canções como Someplace, a monofônica Fire e a belíssima Broken são cativantes e configuram o ponto alto do álbum.

Os arranjos foram cuidadosamente desenvolvidos e com certeza vai deixar Bugg longe de um rótulo de brit-pop Ele é diferente e certamente será acolhido por aqueles que se sensibilizam por uma grande voz e um violão bem tocado.

Uma carreira que nasce adulta, por um talentoso músico de apenas 19 anos.

Álbum: Jake Bugg
Lançamento: 15 de outubro de 2012
Selo: Mercury Records
Gravadora: Universal Music
Produtores: Iain Archer, Mike Crossey, Matt Prime, Crispin Hunt e
Jason Hart
Certificados: Disco de Platina pela BPI (Reino Unido)

Setlist:

Lightning Bolt
Two Fingers
Taste It
Seen It All
Simple As This
Country Song
Broken
Trouble Town
Ballad Of Mr Jones
Slide
Someone Told Me
Note To Self
Someplace
Fire

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Demi Lovato – Demi

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O quarto álbum de estúdio de Demi Lovato mostra uma leve inclinação para um trabalho mais maduro do que os seus três álbuns anteriores.

Demi teve o inicio de suas gravações em abril do ano passado na mesma época em que foi jurada do badalado programa The X Factor, o que poderia ser uma fonte a mais de inspiração, com a tarefa de acompanhar e analisar a luta de tantos artistas que sonham com o mesmo estrelato que ela conquistou.

Algumas das canções deste álbum são relatos fidedígnos do que Lovato vivenciou, e em suas palavras, ela mesma afirmou que o novo trabalho “serviria de inspiração para garotas em todos os lugares que estão passando pelos mesmos problemas” os quais ela enfrentou. O álbum apresenta 13 canções onde a divisão é bem clara: românticas a arrebatadoras.

OPB Demi

Com uma vocalização mais aprimorada, Demi Lovato inicia com o single Heart Attack e no mesmo rítimo emenda Made In USA, com utilização de cordas, overdubs e com uma densa batida, marca de sua personalidade musical. Lovato convidou a cantora Cher Lloyd para colaborar em Really Don´t Care.

As românticas In Case, Shouldn´t Come Back e Warrior são três das mais belas canções do disco e sugerem que o processo de maturidade da artista está no caminho certo, mas ainda precisa se despir da roupagem juvenil que ainda reveste suas composições.

Setlist:

Heart Attack
Made in the USA
Without the Love
Neon Lights
Two Pieces
Nightingale
In Case
Really Don’t Care (com Cher Lloyd)
Fire Starter
Something That We’re Not
Never Been Hurt
Shouldn’t Come Back
Warrior

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David Fonseca – Seasons – Rising : Falling

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Abra sua mente, prepare-se para um cenário onde os mais inusitados ambientes visuais e tecnológicos se projetarão como se fossem uma estória, em vários capítulos, enquanto a elaboradíssima sonoridade impressa pelo cantor e multi-instrumentista português David Fonseca, uma das vozes mais carismáticas de Portugal, torna-se o background mais perfeito de tudo isso.

Em seu mais recente trabalho de estúdio, o álbum duplo Seasons – Rising : Falling lançado em 2012 pela Universal Music Portugal e que chega agora ao Brasil, Fonseca mergulha de corpo e àlma nos mais variados estilos musicais, experimenta os sabores do eletrônico, do pop e do alternativo e traz para o seu público aquele que já nasce com a vocação de ser o melhor álbum de sua carreira.

Todas as composições são assinadas por Little David Boy e receberam a co-produção de David Fonseca com Nelson Carvalho. E acredite: todas as 22 músicas dialogam com os mais diversos temas, sempre despejando, cuidadosamente e meticulosamente, a mais forte emoção.

DISCO David Fonseca

As influências musicais presentes neste excelente álbum parecem claras e eu citaria tranquilamente que os ares do Talking Heads e dos Beatles que se fazem presentes  com maestria, em  The Beating OF the Drums e Go Dance All Night. Outro ponto alto é a belíssima It Feels Like Something no belo arranjo de cordas e piano, ambas no disco Rising.

Já em Falling, os destaques ficam para a alegre Monday, Tuesday, Wednesday, Thursday com  a participação da brasileira Mallu Magalhães, a introspecta No More Tears Running e, em It Shall Pass, onde David Fonseca recebe a colaboração da cantora Luísa Sobral.

Editado em duas partes no ano de 2012 com Rising em 21 de março e Falling em 21 de setembro, o que se apresenta é um relato da vivência de David Fonseca neste período e que com seu exímio talento e a potencialidade de sua voz, ele traz esta grande surpresa para o mercado musical e, quem sabe, não atravesse o atlântico para contar tudo isso no Brasil? As portas sempre estarão abertas!

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Eric Clapton – Old Sock

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Se você tem mais de 30 anos, reúna seus amigos e prepare aquela festa! Este é o cenário sugestivo para Old Sock, o 21º álbum solo de um dos maiores guitarristas de todos os tempos: Eric Clapton.

Ele trouxe uma atmosfera intimista e leve em seu novo disco: convidou os velhos amigos, Steve Winwood, JJ Cale e Paul McCartney e produziu um excelente álbum com a parceria dos produtores Doyle Bramball II, Justin Stanley e Simon Climie com composições que vão do reggae, rock e standards.

Uma das divas do R&B Chaka Khan acompanha Clapton no inédito blues de Gotta Get Over. Já no standard All Of Me, o velho amigo Paul McCartney empresta sua voz e a técnica de seu glorioso baixo. Sem contar a homenagem ao grande nome do blues Gary Moore (1952-2011) em Still Got The Blues em que Steve Winwood faz “chorar” seu Hammond B3 em grande estilo.

E onde há amigos, há familia também! Julie, Ella e Sophie Clapton participaram das sessões de gravação com as suas belíssimas vozes.

Old Sock traz um ambiente aconchegante em sua atmosfera, com canções que representam nada mais do que as referências musicais de um Clapton cada vez melhor. Brindemos!