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Uma das bandas mais bem-sucedidas dos anos 90, o Planet Hemp decidiu se reunir para uma turnê inédita, que tem lotado ginásios e casas de shows por todo país desde setembro do ano passado. Nos dias 12 e 13 de julho, eles encerram a turnê, no palco do Credicard Hall.
Os ingressos, que custam entre R$ 35 e R$ 180 já estão disponíveis na bilheteria do Credicard Hall e também pela internet (www.ticketsforfun.com.br), pelo telefone 4003-5588 e demais pontos de vendas no país.
“Tá faltando rock no cenário brasileiro”, dizem os integrantes da banda, que consideram o novo show não apenas um retorno ao cenário musical. “É uma convocação para um grande grito de liberdade, chamando a atenção para os direitos do cidadão brasileiro, vislumbrando o amadurecimento daqueles que já viram o Planet nos palcos e abrindo as mentes da nova geração”, afirmam.
Surgido no Rio de Janeiro em 1993, a partir da amizade de Marcelo D2 e Skunk, o Planet Hemp também contava em sua formação original com Rafael (guitarra), Formigão (baixo) e Bacalhau (bateria). Com os primeiros shows e músicas que falavam abertamente sobre a liberalização da maconha, a banda logo ganhou notoriedade.
No ano seguinte, porém, com a morte de Skunk, o grupo foi forçado a mudar sua estrutura, passando a contar com BNegão um tempo depois.
Em 1995 a vida dos músicos voltou a ficar agitada. O álbum de estreia, Usuário, vendeu 380 mil cópias e ganhou disco de ouro, emplacando sucessos como Mantenha o Respeito, Legalize Já, Dig, Dig, Dig e a polêmica Porcos Fardados.
Dois anos depois, seu sucessor, Os Cães Ladram Mas a Caravana Não Para, superou as 400 mil cópias e rendeu à banda o disco de platina e outros hits, como Queimando Tudo e Zerovinteum. O conteúdo das letras causou algumas confusões, que incluíram ordens de prisão, shows cancelados e discos apreendidos.
Com informações da Time For Fun
Marcelo de assis 