O Spotify finalmente chega ao Brasil em setembro.
Líder em seu segmento, entra na briga com Rdio, Xbox Music e Deezer para conquistar
o nosso mercado.
Os dados: a empresa, que iniciou suas atividades ha cinco anos já possui 26 milhões de usuários em todo o mundo, sendo que 20 milhões acessam gratuitamente seu catálogo.
Além do mais, o Spotify tem acordo comercial com as maiores gravadoras do planeta.
Isso deixa claro que o mercado de música via streaming está em franco crescimento, o que pode determinar em uma época não muito distante, o fim da comercialização de todos os meios físicos para se ouvir música.
Quando todos os acordos comerciais de diretos autorais estiverem definidos, o catálogo de todas as empresas de streaming crescerá abundantemente.
O CD vai acabar? O vinil vai acabar?
Não!
Mas visualizo ambos como uma alternativa para colecionadores. O que já aconteceu com o vinil, que retornou ao mercado há alguns anos com relançamentos de grandes nomes da música nacional e mundial e, até mesmo, novos artistas aderindo ao antigo modelo.
O que é de se lamentar é a perda dos dados de onde o álbum foi gravado, quem produziu, quem participou, como sempre foram confeccionados nos encartes dos discos e CD´s.
Para algumas pessoas, este tipo de informação parece não interessar muito. Mas para outras pessoas (como eu, confesso), é fundamental. É uma continuação da divulgação do álbum, reconhecendo o esforço de todos.
Alías, vai uma sugestão: as gravadoras e os serviços de streaming poderiam disponibilizar uma página só com esses dados. Registrado!
E concluindo meu raciocínio sobre o vinil: o vintage não sai da moda!
E como diria Belchior naquela canção imortalizada pela saudosíssima Elis Regina:
“… o novo sempre vem”
Marcelo de assis 