Pharrell Williams, o produtor n° 1 do mundo pop

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Pharrell Williams é o n°1 do mundo em lançamento de singles e álbuns.

O seu nome cresceu muito rápido na indústria musical nos últimos anos. Pudera: todos os lançamentos que ele assina, parecem ser predestinados ao topo. E isto está muito longe de uma alusão a qualquer tipo de sorte – existe um trabalho primoroso atrás deste sucesso.

Por isso, o último relatório da United World Chart foi implacável: o célebre músico e produtor está no topo da lista, em tudo o que envolve singles ou álbuns.

O mundo pop parece ter despertado para o trabalho de Pharrel Williams quando ele se juntou ao Daft Punk e a outro grande produtor, Nile Rogers (que fez parte do grupo Chic) em Get Luck. Resultado: um Grammy na categoria Produtor do Ano.

Williams criou o primeiro vídeo que dura 24 horas: Happy, muito bem elaborado e que, em alguns momentos, ganha seu público apenas pela fotografia, além da canção envolvente. Só com este single, ele vendeu mais de 730 mil singles. O novo album G.I.R.L. lançado no incio do mês ja supera mais de 300 mil cópias.

Um fenômeno.

Universal Music lança selo cristão no Brasil e assina com Thalles Roberto

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Marcelo de Assis

A Universal Music Brasil entrou de vez no mercado da música cristã.

Nesta terça-feira (11) haverá uma coletiva de imprensa para anunciar o inicio das atividades do selo Universal Music Christian Group no país.

O primeiro contratado: o cantor e compositor Thalles Roberto.

Além disso, haverá um pocket-show para os presentes e o artista em referência ainda falará sobre a gravação de um álbum em espanhol e que será lançado pela lendária gravadora Motown, que também tem sua divisão no gospel.

Nasce uma nova multi-plataforma de divulgação de artistas independentes

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Mais uma novidade interessante no mercado musical:

O site iPlugger é uma nova oportunidade para que artistas e bandas independentes possam mostrar seus trabalho para o público e investidores que queiram apostar nestes novos talentos.

Os interessados poderão se inscrever para shows, imprensa, licenciamento, coaching e assessoria.

Ainda terá uma plataforma de e-learning (onde o artista tem gratuitamente matérias, vídeos, artigos e aulas sobre o “business” da música), um catálogo de contatos do mercado (fotógrafos, produtores, cineastas, empresários, etc), uma rede social (onde o artista pode conversar e interagir com outros artistas) e uma equipe editorial (que dará destaque aos artistas que tiverem um bom trabalho ou que evoluirem com o aprendizado da plataforma).

O lançamento ocorreu em 20 de janeiro e em apenas 15 dias o site registrou mais de 420 bandas e mais 4,8mil fãs no Facebook

Novos artistas, alguém está de olho em vocês no Twitter!

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Marcelo de Assis

Tenho falado há meses: o mercado musical está se reinventando.

Depois que a turbulência da era digital causou “estragos” nos modelos de negócio da indústria, eu não diria que entramos em uma calmaria porque isso não existe no universo musical, mas cada vez tenho mais certeza que “as peças estão se encaixando”.

A bola da vez agora é um serviço que vai buscar novos talentos através do Twitter.

Isso mesmo! Os novos executivos estão procurando novos talentos através de meios digitais.

Como isso funcionará?

Durante o MIDEM 2014, o ex-manager da Warner Music e também da Island Def Jam, Lyor Cohen (foto) anunciou o 300, um serviço que descobrirá novos talentos através de uma parceria com o Twitter.

A idéia é desenvolver ferramentas que ajudem os artistas a serem descobertos.

“Creio que a nossa indústria tem sido “esquizofrênica” pensando em todos esses novos modelos onde alguns eram “inimigos” e, em seguida, o próximo seria um “amigo”. Eu prefiro olhar para eles como um amigo, porque ao longo do tempo estarei convencido de que o valor da criação do artista irá se realizar e será bem representado”, disse Cohen em entrevista a Billboard.

Ainda não existem artistas filiados ao novo empreendimento, mas Cohen garante que existe um plano para se obter dados deles e serão desenvolvidas ferramentas de construção que permitirá que sejam descobertos e suas audiências amplificadas.

Perguntado se quando estivesse monitorando os dados de um artista que se mostra uma tendência no Twitter o que aconteceria, a resposta foi simples e objetiva:

“Vou contratá-lo!”

Música digital apresenta primeira queda de vendas nos EUA

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Desde que o iTunes iniciou seus negócios em 2003, não havia sofrido nenhum declínio
em suas vendas nos EUA.

Mas 2013 foi um ano para se esquecer pela empresa da Apple

Os relatórios da Nielsen SoundScan apontam para uma queda acentuada nas vendas de músicas digitais: 5,7%, equivalente as vendas de 1,26 bilhão de unidades. Em 2012 foram vendidas 1,34 bilhões.

A quem podemos atribuir esta desaceleração?

Simples: mais pessoas estão assinando serviços de streaming, como Deezer, Rdio, Spotify, entre outros, também conhecidos como serviço de música “na nuvem”, onde o consumidor paga mensalmente pelo serviço e pode ouvir seus álbuns e playlists preferidos em qualquer lugar do mundo.

E esse novo mercado aqueceu considerávelmente no segundo semestre de 2013.

Em breve teremos os números do crescimento de assinaturas dos serviços de streaming, mas parece que o mercado em geral prefere não falar sobre esta atribuição.

CD e vinil: quem sobreviverá?

Ainda analisando os dados da Nielsen, não causa nenhuma surpresa ao saber que as vendas de CD continuam “descendo ladeira abaixo”. Só no ano passado, houve uma queda de 14,5%, o que corresponde a 28 milhões de unidades a menos. Em números: em 2012 foram vendidas 193,4 milhões de unidades, enquanto que no ano passado 165,4 milhões.

É muita coisa!

Curiosamente, os discos de vinil ou os velhos bolachões seguem em grande ascensão, pulando de 4,55 milhões em 2012 para 6 milhões em 2013. O vintage entrou na moda e como o preço desses discos é elevado, só compra quem realmente gosta da sonoridade e da própria arte do vinil.

E respondendo a pergunta do título: tanto o CD quanto o vinil sobreviverá, mas em quantidades cada vez menores, para colecionadores. As empresas que fabricam vinis já visualizam isso e as grandes gravadoras aproveitam o embalo para reeditar grandes clássicos ou novos lançamentos.

E por falar nas grandes gravadoras…

A Universal Music lidera o mercado norte-americano com 38,9% (isso se deve também á aquisição da Capitol Records, muito forte por lá) seguida da Sony Music com 29,5% e Warner com 18,7%.

Todos os selos independentes somam 12,3% do mercado.

Sertanejo lidera pesquisa popular. Jazz e Blues ficam em último lugar.

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Esse tipo de pesquisa sempre dá o que falar!

Estou me referindo ao trabalho Tribos Musicais

O instituto Ibope desenvolveu uma interessante pesquisa sobre o gosto musical do brasileiro dentro das principais capitais e regiões metropolitanas do Brasil

O sertanejo, que está em alta no mercado nacional, ficou com a primeira colocação. 53% dos entrevistados disseram gostar do estilo regional.

A MPB ficou em segundo lugar com 47%, seguida do Samba/Pagode com 43%

E o velho Rock? Bom, ficou empatado com o Forró em 31% da preferência dos entrevistados.

E os tradicionais Blues e Jazz ficaram em último lugar com apenas 9%

Outra vertente da pesquisa analisou a preferência musical nas classes sócio-econômicas.

Os integrantes do Rock e MPB pertencem ás classes A e B. O Ibope apontou que 46% desta amostra curtem MPB enquanto 52% curtem rock. Além disso, foi observado que 13% destes ouvintes já possuem nível superior, porcentagem maior do que todos os outros gêneros.

A audiência do gospel e o funk pertence às classes C, D e E, entre 71% e 72%.

Confira o resultado:

Sertanejo –                   53%
MPB –                          47%
Rock –                         31%
Forró –                         31%
Eletrônica                    29%
Gospel                         29%
Axé                              26%
Funk                            17%
Country                       12%
Música Clássica         11%
Jazz/Blues                   9%