Quando os norte-americanos Shawn Fanning e Sean Parker criaram o Napster em 1999, não estavam apenas estabelecendo um programa de compartilhamentos de arquivos: eles iniciaram uma verdadeira revolução na indústria fonográfica mundial.
Naquela época, as vendas de CD´s estavam desabando, porque um novo tipo de arquivo de música denominado MP3, além de compacto, poderia ser distribuido livremente através do Napster.
Nota: nesse sistema, não havia o recolhimento de direitos autorais pelas músicas compartilhadas.
Em dois anos, o programa alcançou seu auge com 8 milhões de usuários conectados e 20 milhões de músicas sendo trocadas diariamente.
Aí começaram os problemas para Fanning e Parker…
As gravadoras não aceitaram este tipo de sistema e resolveram processar o serviço por infringir as leis de direito autoral. Com isso a RIAA (Recording Industry Association of America), acatou a reclamação do mercado e desligou os servidores do Napster.
A briga foi tão intensa que nomes como da banda Metallica e Rage Against The Machine surgiram como protagonistas desta revolução
O Metallica era contra. O Rage era a favor.
Mas o problema é que o Rage era vinculado a Sony Music que por sua vez utilizou o Digital Millenium Copyright Act (conhecido como DMCA) e conseguiu o bloqueio dos usuários que estavam trocando as músicas do álbum Renegades (2000).
O guitarrista Tom Morello não aceitou a ação da gravadora e disponibilizou as músicas no site oficial da banda!
Nessa mesma época nasceram outros programas como o Audiogalaxy e o Kazaa.
Agora, o Napster deve retornar á cena, dentro de um mercado fonográfico mergulhado na era digital e chegará ao Brasil em novembro, sendo controlado pela empresa Rhapsody.
Mas desta vez, realizará a venda de música digital.
Um novo tempo!