Um dos maiores nomes da música britânica e da causa humanitária em todo mundo resolveu fazer duras críticas ao público britânico. Sir Bob Geldof, famoso por iniciativas de combate á fome da Africa nos anos 80 disse em entrevista á Rádio BBC 6 Music em Londres que as pessoas não tem muito interesse em sua música e, acabam lembrando somente dos trabalhos assistenciais os quais ele se dedica ha quase trinta anos.
Geldof lançou recentemente o álbum “How To Compose Popular Songs That Will Sell” mas acredita que os britânicos não deverão se interessar pelo seu trabalho:
“Eu adoraria que as pessoas pudessem ouvi-lo, mas eu não acho essas pessoas”, ironizou. Ele também insistiu na idéia de que no exterior isso não acontece: “Curiosamente, as pessoas compram meus discos, então, eu cheguei a tocar em grandes teatros de todoo mundo. Exceto no Reino Unido, onde eles não dão a mínima. Você poderia colocar um cartaz com o título “Esta noite, Bob Geldof” e aí as pessoas iriam ver e dizer: “Ok, bastante justo…”.
Bob Geldof fez parte do grupo “The Bootown Rats” nos anos 80 e ficou muito conhecido com a canção “I Don´t Like Mondays” e sua consagração veio através da criação do projeto “Band Aid” em 1984 com partipações de músicos consagrados como Bono, Sting, Phil Collins, Duran Duran, George Michael, Culture Club e Bananarama e, com eles, foi lançado o single “Do They Know It´s Christmas” para ajudar as vítmas da fome na Etiópia.
Em 13 de Julho de 1985 ele criou o festival “Live Aid” para que este auxílio aos países pobres da África fosse continuado. Esta data foi batizada como o “Dia Mundial do Rock”. Os concertos foram realizados na Inglaterra (Wembley Stadium), na Filadélphia (EUA) e, também, em Sydney (AUS), Moscou (RUS) e no Japão.
Foi uma grande inspiração para os maiores músicos americanos que com a direção do produtor Quincy Jones criaram o USA For Africa em 1985 e cantaram a lendária canção “We Are The World”, com os músicos reúnidos no estúdio da A&M Records nos EUA. A canção foi escrita por Michael Jackson (1958-2009) e Lionel Richie.
Geldof repetiu a dose em 2005 para chamar a atenção dos 8 países mais ricos do mundo: O Live8.